segunda-feira, 30 de junho de 2008
A harmonia desarmoniosa!
Que as NTICs são confusas, não resta dúvidas, mas... quem quer voltar a viver sem elas????
Que harmonia é esta que as NTICs desarmonizam???
O vídeo abaixo mete-nos a pensar.
Proibição do uso da Internet nas eleições 2008 no Brasil
Felizmente, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados vai realizar em 1º de julho (2008) uma audiência pública sobre a resolução do TSE que proibe o uso da Internet nas eleições.
Foram convidados para a audiência pública o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Ari Pargendler; o diretor-presidente do IG, Caio Túlio Costa; o professor do Instituto de Ciência Política da UnB (Universidade de Brasília), David Fleischer; o presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop), Carlos Manhanelli; e o advogado Fernando Neves, ex-ministro do TSE.
É inconcebível a atual resolução que veta o maior meio de comunicação de participar do processo democrático eleitoral. As justificativas são todas infundadas, típicas de uma pessoa que desconhece o uso da tecnologia, que nasceu e permaneceu no ínício do século passado. Infelizmente, a nossa Justiça além de conservadora, é retrógrada!
domingo, 29 de junho de 2008
Feira Medieval de Montemor-o-Velho, em Portugal
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Afronta à liberdade de expressão e acesso ao Ciberespaço

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quarta-feira, 25 de junho de 2008
Cooperação Sul/Sul: Brasil e Angola pelo Software Livre

Além da apresentação sobre a organização e o funcionamento dessa iniciativa, prevista para o primeiro dia do evento, também serão realizadas reuniões entre o governo brasileiro e o angolano para tratar de ações de compartilhamento e colaboração de soluções entre os dois países.
O Portal do Software Público é coordenado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento. Na avaliação do coordenador do portal, Corinto Meffe, a experiência de compartilhamento inaugurada pelo governo brasileiro tem chamado atenção de outros países. “Não se trata somente de disponibilização de soluções, mas de uma preocupação com o todo o ecossistema que envolve a produção de softwares, ou seja, com a demanda por soluções, por prestadores de serviço e pela cadeia de desenvolvimento”, destacou Meffe.
A experiência do Portal do Software Público Brasileiro também será apresentada neste ano em eventos na Argentina, Peru e Venezuela. A iniciativa conta com mais de 22 mil usuários, 15 soluções disponibilizadas e mais de 110 prestadores de serviços já cadastrados.
Outra iniciativa brasileira que estará em destaque no Fórum em Luanda é do Mercado Público Virtual (http://www.mercadopublico.gov.br/).
<http://www.mercadopublico.gov.br/> O espaço é coordenado pelo Programa das Nações Unidas (PNUD), em parceria com a SLTI, e foi organizado para facilitar o acesso aos prestadores de serviço para as soluções públicas e livres que se encontram no Portal do Software Público. A intenção é fortalecer o contato entre o usuário que demanda por determinada solução e a oferta de serviços.
Fonte: http://www.softwarepublico.gov.br/
sexta-feira, 13 de junho de 2008
terça-feira, 10 de junho de 2008
Para os incrédulos verem: exemplo de alfabetização com Software Livre
De facto, no movimento software livre a cultura é essa, a da partilha... segundo um dos princípios da cultura hacker, não se deve refazer o serviço bom que já está pronto, apenas aprimorá-lo, quando necessário. Por isso, permitam-me transcrever este artigo do Sérgio, que tenho prazer em redistribuí-lo como exemplo de atitudes positivas, frutos do uso de tecnologias livres.
Ultimamente o meu empenho tem sido neste sentido, de mostrar aos incrédulos que existe uma mais-valia no uso desse tipo de tecnologias, principalmente para a melhoria da educação nas escolas e universidades.
Leaim, então, com atenção o texto abaixo, confiram o link do projecto da professora Bianca Santana, e certifiquem-se se isso não é o que podemos chamar de "inovação criativa".
Veja o blog do projeto AQUI. [http://portuguesilha.wordpress.com/2008/06/06/verbete-dos-alunos-na-wikipedia/]
Veja aqui o post na wikipedia. [http://pt.wikipedia.org/wiki/Tenond%C3%A9_Por%C3%A3]
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Redes Sociais no ciberespaço: novos tempos, novas exigências

Hoje a realidade é outra. A edição de Junho da revista INFO, que já está nas bancas no Brasil, traz uma questão polémica: o uso das redes sociais ajuda ou atrapalha sua carreira profissional? Existem truques e dicas para usar essas redes a seu favor e crescer profissionalmente no mercado de tecnologia (além de fugir de eventuais gafes)?
domingo, 8 de junho de 2008
Portugal Olé, Portugal Olé, Portugal Olé!!!!


[Praça da República, Coimbra, PT. Centenas de pessoas reunidas diante de um ecrã gigante a dar força à Selecção. Mistura de sotaques, mistura de jingados. Portugueses, brasileiros, moçambicanos, cabo-verdianos, angolanos, guineenses, e toda a lusofonia a torcer por Portugal. Que sensação gostosa! Que experiência comovedora!]
sábado, 7 de junho de 2008
Fundação Shuttleworth reforça apelo da África do Sul contra o OOXML na ISO
Ela diz que o SABS espera que outros órgãos juntem-se a ele na apelação contra o OOXML como padrão ISO. Se a apelação for bem-sucedida, aí o OOXML será rejeitado como padrão, e teria que ser novamente submetido (para um terceiro processo de votação), algo que a Fundação espera que não aconteça, por acreditar que ter 2 padrões para a mesma coisa (a ISO já tem um padrão para formatos de documentos deste tipo, o ODF) reduz a interoperabilidade.
Segundo o comunicado, o processo de análise e aprovação do formato da Microsoft não cumpriu procedimentos vitais da ISO. Um representante da Fundação declarou que o fato de o OOXML, um padrão ainda insuficientemente maduro e que declaradamente não poderá ser implementado na prática nem mesmo pelo seu proponente antes de 2011, ter sido aprovado da maneira como foi coloca sérias dúvidas sobre a integridade da ISO.”
Fonte: Br-Linux
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Tudo que se torna digital, se torna free na Internet

Andreson, americano típico, é director de redacção da revista Wired Magazine, uma importante publicação que vale la pena acompanhar. Não exactamente pela sua qualidade editorial, mas pelas novidades tecnológicas e pela preocupação na divulgação de inovações e tendências.
Em sua palestra, Anderson causou espanto na plateia ao defender a sua tese polémica de que “tudo que pode se tornar digital se tornará digital, por força de suas razões económicas. E tudo que se torna digital, se torna free na Internet”. Ele, como bom especialista em negócios desta nova era, já não tem tanta resistência de aceitar um paradigma que vem sendo anunciado a muitos anos pelos hackers e adeptos da cultura livre. Resistem os reaccionários acomodados, só duvido que seja por muito tempo.
Na sua avaliação, o mercado da música vai muito bem, obrigado! Segundo ele, os shows dos artistas estão a dar bons resultados e lucros crescentes, e o público não tem deixado de seguir seus astros. Os direitos pagos por emissão de músicas em programas televisivos e rádios, que sempre facturaram verdadeiras fortunas através do pagamento dos patrocinadores por publicidades continuam a dar bons resultados. E os artistas continuam a ficar famosos, e os que caem no gosto popular a enriquecer, comprar seus belos carros e mansões.
Stellarium: um planetário no seu PC!
Existem coisas que um ser-humano contemporâneo perdeu o hábito de fazer, mas como sou meio humano e meio não-humano, permito-me esses desvios. Outro dia, navegando pela Internet na minha aventura de escrever uma tese, descobri um software simplesmente fantástico. Chama-se Stellarium.
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Este software permite uma visão do céu em três dimensões (3D) de uma forma bastante realista. Sempre fiquei fascinado ao visitar os Planetários, mas encantei-me de poder ter um planetário dentro de casa. São essas coisas que me fazem lutar tanto pela democratização das tecnologias de informação e de comunicação. Fico a pensar que a uns anos atrás só tinha acesso a esse tipo de encantamento alguns poucos cidadãos que moravam nas proximidades das Universidades, ou em grandes cidades, pagando sempre um bilhete de ingresso, as vezes inacessível para todos.
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Hoje, com a Internet e com os recursos tecnológicos, um professor de Geografia a lecionar em Quixelô (CE), ou em Anta Gorda (RS), pode levar esse recurso para seus alunos em sala de aula. Todo o céu estrelado, os planetas, as galáxias… Isso é revolução por justiça cognitiva.
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Mas, tenho de ressaltar um detalhe importantíssimo, pois diriam os desconfiados e descrentes… e quem tem acesso a esse tipo de tecnologia? Será que não sai mais barato pagar o tal bilhete de ingresso para ver as estrelas? Para esses, tenho a dizer que o Stellarium é um Open Source, é gratuito e está disponível na Internet para ser utilizado por qualquer pessoa que tenha acesso à rede. Está licenciado em GPL, isto significa que qualquer pessoa tem o direito de fazer o download e usá-lo, e também fazer modificações.
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O Stellarium é fácil de usar, seu interface é amigável e é uma boa oportunidade para estudantes e professores se aprofundarem no estudo da astronomia. E, para os amantes das estrelas, de sonhar e fazer poemas com elas (lol).
Ah! E está todo em português!!!!
E os descrentes e pessimistas continuam... "Ah! e desde quando todas as escolas têm acesso à Internet no Brasil. Quem disse que em Quixeló ou Anta Gorda já chega banda larga?"
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E eu respondo: Você, cheio de dúvidas e certezas... está fazendo o que para que a banda larga chegue logo a todo canto do Brasil????? Ao invés de ficar aí a lamentar-se, porque não se junta nas fileiras do "movimento software livre" e engrossa a luta pela democratização das tecnologias???? Quer saber como??? Pergunte-me!!!! mas... cuidado; vou responder rápido demais e vais ter muito trabalho para fazer. Aceitas o desafio??? Senão... para de agorar, pois como já dizia o poeta Vandré: esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!!!!!
quinta-feira, 5 de junho de 2008
As movimentações de resistência do SUL (político): Brasil, Índia e África do Sul

quarta-feira, 4 de junho de 2008
ODF & Brasil: exemplo de interoperabilidade e liberdade de escolha

A norma na íntegra está diponibilizada no site da ABNT/NET, precisament no seguinte endereço: https://www.abntnet.com.br/fidetail.aspx?FonteID=40911.
Mas, afinal, o que isso tem de tão especial e no que nós, "pobres" mortais, somos beneficiados?
A começo de conversa, podemos ser beneficiados exigindo que órgãos da administração pública (direta e indireta) passem a utilizar documentos com padrão regulamentado pela ABNT, ou seja, o padrão aberto ODF. Com isso, estaremos garantindo a interoperabilidade e a comunicabilidade, independente do software de edição ou o do sistema operacional que as pessoas utilizarem. Isso corresponde a dizer que passamos a ter mais uma possibilidade de escolha, se queremos utilizar software livre, ou software proprietário, pago, ou gratuíto, sem ter o constrangimento de não conseguir se comunicar com o padrão comercial optado pelo governo.
Antes, ocorria que eramos constrangidos a utilizar, indiretamente, um determinado tipo de software comercial específico para podermos ter acesso a determinados tipos de documentos e conseguirmos trabalhar com eles. Agora, não! O ODF é um padrão aberto, que permite essa interoperabilidade e a comunicação. O software comercial que quiser ser lido pela totalidade de seus usuários terá que se adaptar a esta norma, e não o contrário, como acontecia no passado. Infelizmente, isso é uma realidade ainda localizada... e o Brasil é um dos pioneiros, juntamente com a Africa do Sul e com a Índia empreendem uma luta contra titãns. Brevemente, todo o restante do globo terá de optar por uma medida como esta.
E como posso fazer valer meus direitos de cidadão livre para a escolha?
Exigindo, por exemplo, que os documentos disponibilizados pelo governo brasileiro estejam no formato ODF, pois este é agora o padrão definido pela ABNT, a agência regulatória nacional para estas questões.
Por exemplo, nós que somos estudantes de qualquer grau, professores e investigadores, podemos começar a exigir que órgãos públicos como escolas, universidades e os órgãos de fomento e promoção de ciência e tecnologia no país (como a CAPES e o CNPq, p.e.), utilizem e trabalhem com documentos que utilizem o padrão ODF. Isso permitirá que sempre será possível ter acesso aos documentos, aos artigos nas bases de dados, aos relatórios de estudos, as cartas e circulares, as leis, etc... tudo que pode ser digitalizado e disponibilizados virtualmente. Quem de nós nunca teve de transformar um documento do formato do nosso editor de texto para o formato comercial PDF? Façamos agora para o formato ODF!!! E essa não é a única vantagem. Os documentos do Open Office, do Br.Office e de outros softwares abertos que não se comunicavam com os hegemónicos, por não serem lidos por estes, agora terão de ser lidos. Vai terminar essa coisa de não poder enviar um documento para o governo feito no OpenOffice por não poder ser lido pelo receptor público. O padrão aberto agora é a norma, não o comercial. Assim, ficará assegurada a interoperabilidade e a comunicabilidade, independente do software que as pessoas e as entidades utilizarem.
terça-feira, 3 de junho de 2008
O que é o Virtu@l (???)

Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga, uma salada e um suco de laranja, pois afinal de contas fome é fome, mas regime é regime, né? Abri meu notebook e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
-Tio, dá um trocado?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, compro um para você.
Para variar, minha caixa de entrada estava lotada de e-mails. Fico distraído vendo poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas. Ah! Essa música me leva a Londres e a boas lembranças de tempos idos.
- Tio, pede para colocar margarina e queijo também?
Percebo que o menino tinha ficado ali. - OK, mas depois me deixe trabalhar, pois estou muito ocupado, tá?
Chega a minha refeição e junto com ela o meu constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir. Meus resquícios de consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem.
- Deixe-o ficar. Traga o pão e mais uma refeição decente para ele.
Então o menino se sentou à minha frente e perguntou:
- Tio, o que está fazendo?
- Estou lendo uns e-mails.
- O que são e-mails?
- São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet.
Sabia que ele não iria entender nada, mas a título de livrar-me de maiores questionários disse:
- É como se fosse uma carta, só que via Internet.
- Tio, você tem Internet?
- Tenho sim, é essencial no mundo de hoje.
- O que é Internet, tio?
- É um local no computador onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem tudo no mundo virtual.
- E o que é virtual, tio?
Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas.
- Virtual é um local que imaginamos algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transforma- mos o mundo em quase como queríamos que fosse.
- Legal isso. Gostei!
- Mocinho, você entendeu o que é virtual?
- Sim, tio, eu também vivo neste mundo virtual.
- Você tem computador?
- Não, mas meu mundo também é desse jeito... Virtual. Minha mãe fica todo dia fora, só chega muito tarde, quase não a vejo. Eu fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome, e eu dou água para ele pensar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas eu não entendo, pois ela sempre volta com o corpo. Meu pai está na cadeia há muito tempo. Mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida muitos brinquedos de Natal, e eu indo ao colégio para virar médico um dia.
- Isto não é virtual, tio?
Esperei que o menino terminasse de literalmente 'devorar' o prato dele, paguei a conta e dei o troco para o garoto, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que eu já recebi na vida, e com um 'Brigado tio, você é legal!'. Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel rodeia de verdade, e fazemos de conta que não percebemos!
domingo, 1 de junho de 2008
Mania da Dúvida
(Fernando Pessoa - Ms., 19-6-1907)
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Briga de Titã com Anão: A Microsoft perdendo espaço para o Gnu/Linux
Alguns anos atrás ninguém diria que a titã Microsoft iria se preocupar com o anão Linux. Hoje, a realidade é bastante diferente. Em pouquíssimos anos o movimento pelo software livre, a Free Software Foundation e o Projecto Gnu/Linux inovaram tanto que começam cada vez mais a ser uma ameaça forte de concorrência. No mês passado, a Microsoft anunciou que não vai mais descontinuar a produção e comercialização do Windows XP Home a partir de Julho, como havia intencionado na época do lançamento do Windows Vista. O motivo: não quer perder a concorrência para o seu principal rival, o Gnu/Linux num determinado sector específico, o dos cada vez mais populares portáteis (Laptops/Notebooks) de baixo custo.
O avanço tecnológico tem propiciado uma corrida frenética no sentido de inovar compulsivamente, aumentando as potencialidades das máquinas disponíveis no mercado, e, consequentemente, dos softwares e aplicativos. O mercado de software é o que mais se desenvolveu, principalmente pela sua característica de desenvolvimento muito mais simplicada do que a de tecnologia de hardwares. Por este motivo, até bem pouco tempo era natural desenvolver um sistema operativo ou aplicativo pensando no hardware que estava por vir. Mesmo que o software não rodasse bem nas máquinas existentes, certamente funcionaria nas novas que seriam produzidas num futuro muito próximo.
O EeePC e os protótipos de laptops que estão sendo estudados pelo governo brasileiro começaram a ser pensados para rodar Gnu/Linux, pois seria impossível pensar naqueles parâmetros uma tecnologia capaz de rodar o Windows Vista. O Eee PC começou rodando Linux, mas agora tem também o Windows XP como opção.
terça-feira, 13 de maio de 2008
13 de maio: 120 anos de uma abolição inconclusa no Brasil

Neste presente momento, as iniciativas de inclusão racial e social no Brasil no campo do ensino superior contam com uma história rica e complexa, embora inconclusa, que certamente pode juntar-se ao repertório de outras notáveis conquistas ao redor do mundo. Segundo levantamentos recentes, só nos poucos anos de implantação de cotas para ingressos de alunos afrodescendentes, as universidades brasileiras que aderiram a alguma forma de cotas, assinalaram um crescimento de negros matriculados no ensino superior maior do que o que foi obtido durante todo o decurso do século XIX e XX, juntos. É um tempo em que o movimento Negro no país contabiliza algumas vitórias importantes, sublimadas, de alguma forma como acções afirmativas na expressão de cotas. Entretanto, mesmo diante de todo esse repertório de lutas e de dados, um contra-movimento, rançoso, colonialista, perverso e egoísta, se levanta tentando novamente fazer soar os grilhões tentando pressionar o Supremo Tribunal Federal no sentido de abolir os sistemas de cotas e invalidar uma conquista popular tão penosamente urdida no processo de uma democratização efectiva no Brasil.
Neste sentido, junto-me particularmente e decididamente ao Movimento Negro num manifesto em defesa das cotas, e convido a todos os colegas de boa vontade e de boa consciência a fazê-lo, igualmente. Segue abaixo o link para o texto do manifesto e a forma como aderi-lo on-line.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
The it crowd! Aren't you?

Vulnerabilidade na Internet: cuidado com os "cross-site scripting"

terça-feira, 29 de abril de 2008
Ubuntu: Tecnologia para Seres Humanos

Muita gente reclama que gostaria de experimentar a usar Software Livre, ter um computador livre, mas não sabe por onde começar. Assustam-se com o medo antecipado de deparar-se com uma plataforma que não esteja totalmente gráfica. Isso é coisa do passado. A última versão do Ubuntu está tão boa e gráfica, quanto muitos softwares proprietários disponíveis no mercado. Ah! E não se pode esquecer de salientar o detalhe, não está no "mercado", pois é completamente gratuíto.
Uma dica, para quem quer começar a trabalhar com o Linux, e operar com um sistema operativo totalmente livre e com uma filosofia maravilhosa, pode iniciar com o Ubuntu. Eu, particularmente iniciei e continuei. Até hoje uso o Ubuntu, promovo, divulgo e recomendo.
O que é o Ubuntu?
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- O Ubuntu será sempre gratuito e não existe custo extra para a "edição empresarial" nós disponibilizamos o nosso melhor produto sob os mesmos termos de Liberdade.
- O Ubuntu vem com suporte profissional em termos comerciais de centenas de companhias em todo o mundo, se precisar desses serviços. Cada versão do Ubuntu recebe actualizações de segurança durante 18 meses depois de cada lançamento, algumas versões são suportadas por mais tempo.
- O Ubuntu inclui a melhor infra-estrutura de suporte a traduções e acessibilidade que a comunidade de aplicações informáticas livres ("Free Software") tem para oferecer, de modo a tornar o Ubuntu utilizável pelo maior número possível de pessoas.
- O Ubuntu é lançado de modo regular e previsível; todos os seis meses é lançada uma nova versão. Pode utilizar a versão estável corrente ou a versão que está actualmente em desenvolvimento. Cada versão é suportada, pelo menos, durante 18 meses.
- O Ubuntu é totalmente aderente ao princípio do desenvolvimento de aplicações informáticas livres; encorajamos as pessoas a usar aplicações informáticas de código fonte aberto, a melhorar essas aplicações e a disponibilizarem-nas a outras pessoas
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Saiba mais visitando as páginas do Ubuntu Brasil e Ubuntu Portugal
Se depois de ler, inteirar-se e ficar convencido que vale la pena testar o Ubuntu, faça pela maneira mais simples`, utilize um CD-Rom, conforme as instruções e dê boot no sistema pelo CD-Rom Drive e utilize as principais funcionalidades de todo o sistema operacional.

Experimente!
Rapidinha! UNESCO e FSF

sexta-feira, 18 de abril de 2008
Prioridade para inclusão digital: os parlamentares brasileiros a apostar na Sociedade da Informação
A notícia adiantava que o novo presidente da Comissão C&T, Deputado pelo Partido dos Trabalhadores do Estado da Bahia, Sr. Walter Pinheiro, considera que é preciso levantar e discutir quais são as ferramentas de inclusão digital disponíveis no país e trabalhar pela democratização do acesso a esses recursos. Para levar adiante esses projectos, ele considera fundamental a liberação de recursos de fundos como o Funttel (Fundo Tecnológico das Telecomunicações), o Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações e também o FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), na expectativa de permitir a consolidação de serviços essenciais, como o e-gov (governo electrónico). Aliás, sempre é assim, uma vez que existem fundos, levantam-se sempre ardilosos arquitectos a planear formas de gastá-los. Vamos a ver se de forma justa e digna, de acordo com os princípios para os quais foram criados, ou para atender interesses particulares, como tem ocorrido com frequência.
De qualquer modo, toda essa movimentação já não era sem tempo. Parece que finalmente o Congresso brasileiro começa a acordar para uma urgência urgentíssima de nosso tempo actual. De facto, hoje quase todos os lares brasileiros têm televisão, mas não têm computador. Mas também não adianta ter computador se ele não tiver uma conexão à Internet. É a Internet que permite a conexão com o mundo cibernético, com os conteúdos digitais, com os serviços, com as informações, etc. O Brasil já é um dos países que mais acede à rede Internet no mundo, porém é um dos países com a menor malha de rede per capta e com uma largura de banda muito baixa, impondo dificuldades para a exploração de grande parte dos recursos disponíveis no ciberespaço. Portanto, disponibilizar os recursos dos fundos é uma medida importantíssima, desde que seja para, de facto, promover o acesso às tecnologias e aos meios de mediação (computadores, infra-estruturas de redes, brateamento de custos, etc.).
A sociedade brasileira, através dos movimentos sociais e da articulação da sociedade civil organizada, deve ficar de olho, controlar e fiscalizar os recursos desses fundos e ver se a aplicação desse dinheiro público não está sendo canalizada para os interesses de grandes corporações e lobbies que utilizam as demandas sociais como fachada para arrecadar rendimentos garantidos. No passado, grande parte dos recursos do Fust foi desviado para actividades duvidosas, embora tivessem uma roupagem de desenvolvedoras de tecnologia. Enquanto o governo lançava editais dirigidos e queimava recursos, empresários ligados aos governistas se apropriavam de somas consideráveis para alavancar seus projectos empresariais, sem a mínima preocupação de
conjunto, sem ter por trás um grande projecto articulado e orientado para um fim determinado que pudesse ser controlado. O risco desse erro, não podemos mais correr.
Vamos acreditar que as intenções do Deputado Walter Pinheiro sejam, de facto, as melhores e que estejam a caminhar de encontro com as expectativa da sociedade brasileira e suas necessidades prementes de ingresso nessa era digital. Entretanto, vamos nós, cidadãos brasileiros, interessados e preocupados com essas questões fundamentais para a educação e para o desenvolvimento cultural de nosso país, marcar bem esse nome, acompanhar as decisões desta comissão parlamentar e estar atentos aos avanços desses projectos no futuro breve.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Transgénicos: Portugal na linha do terrorismo
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A questão colonial mal resolvida do problema da pluralidade, ainda existente em nossas sociedades democráticas, é o peso opressor da versão dominante. Em geral, o pensamento hegemónico costuma-se impor de forma violenta, produzindo cosmologias justificadoras, não-existências(1), naturalizações e generalizações. No caso do terrorismo, como afirma Boaventura, o que é específico é “apenas o facto de o discurso conservador ser completamente dominante” (2).
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Acontece que, ao produzir uma cosmologia dominante e generalista, esta forma tipicamente colonial de produção de ideias nega o debate acerca dos temas de interesse colectivo, impondo perspectivas unilaterais, via de regra utilizadas como argumentos para justificar interesses específicos dos poderes dominantes. Isso acontece actualmente com a definição de terrorismo.
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Corre solto nos meios de comunicação hegemónicos a promoção de definições frouxas, pouco elaboradas de terrorismo, presentes nos discursos de líderes políticos, intelectuais, analistas políticos, etc. Nas palavras de Santos,
“Eis os traços principais deste discurso: “terroristas” são terroristas, ou seja, as definições oficiais de terrorismo são as definições “naturais”, óbvias; o terrorismo nunca teve êxito; os terroristas são nossos inimigos e como tal devem ser tratados: a sua violência deve ser enfrentada com a nossa violência; tentar compreender o terrorismo para além deste quadro é ser cúmplice com ele” (idem, 2).
Raramente acontecem análises bem fundamentadas, onde uma reflexão jurídico-política sobre a natureza do que é o terrorismo é avançada como critério primeiro para a posterior utilização da definição. Conforme estabeleceu o próprio Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o país que se especializou em definir este termo, o terrorismo é:
“um tipo muito específico de violência, apesar de o termo ser usado para definir outros tipos de violência considerados inaceitáveis. Acções terroristas típicas incluem assassinatos, sequestros, explosões de bombas, matanças indiscriminadas, raptos, linchamentos. É uma estratégia política e não militar, e é levado a cabo por grupos que não são fortes o suficiente para efectuar ataques abertos, sendo utilizada em época de paz, conflito e guerra. A intenção mais comum do terrorismo é causar um estado de medo na população ou em sectores específicos da população, com o objectivo de provocar num inimigo (ou seu governo) uma mudança de comportamento" (3).
Outras definições clássicas avançam no mesmo sentido. Porém, uma linha atravessa todas essas versões: a ameaça à integridade da vida e da pessoa humana. Um acto terrorista é sempre uma violência contra a integridade e à vida das pessoas. Uma intimidação a partir de uma violência contra a pessoa humana.
No último no "Relatório sobre a Situação e Tendências do Terrorismo na União Europeia" (UE), publicado pelo Gabinete Europeu de Polícia (Europol), relativo a 2007, uma acção ambientalista contra a produção de alimentos geneticamente modificados (transgénicos), no Algarve português, em Fevereiro do ano passado, foi classificada como acção terrorista [ver notícia]. De facto, existe uma preocupação larga em difundir um conceito específico de terrorismo, o “terrorismo ecológico”, e isso não é novidade. Acontece que, segundo as definições acima apresentadas, a acção ecológica de Silves, em Portugal, não teve nada próximo a um acto terrorista, por não ter executado nenhum tipo de atentado e uso de violência física, e sim uma manifestação de carácter ideológico (ecológico) e político (contra monocultura agrícola monopolista). Ocorreu sim, a destruição de uma plantação agrícola e isso pode ser entendido como atentado violento contra a propriedade, não contra o proprietário ou grupo de pessoas. Foi, portanto, um acto civil que lesou uma propriedade civil e como tal, pode ser julgado. É, no mínimo ridícula a alegação de terrorista, descartada até mesmo pela avaliação do próprio agricultor afectado.
Enfim, independente dos contornos definitórios ainda em aberto, o termo terrorismo está cada vez mais sendo utilizado como meio de justificação de interesses hegemónicos, com o auxílio dos meios de comunicação comprometidos com tais interesses. Em geral, jamais é admitido a possibilidade de considerar como terrorismo o acto da manipulação biológica efectuado indiscriminadamente por grandes empresas de produção de sementes, os riscos e a ameaça para o ecossistema, nada disso é entendido como terrorismo, apesar de ser violência “imposta” a toda uma sociedade. Já a acção de resistência dos povos sim, que em qualquer teoria democrática legítima figura como um direito natural a ser respeitado, este sim, é transmutado numa violência inconcebível e inquestionável, pois viola o direito “naturalizado” da propriedade individual. Muitas críticas aqui poderiam ser feitas, mas apenas para terminar, ratifico minha opinião que, nas democracias ocidentais modernas, o povo tem o único direito reservado de “obedecer”, e quando isso não ocorre por meio da resistência, em seguida formula-se um meio de opressão. Na actualidade, o terrorismo justifica a opressão policial legítima. Dá o que pensar!
Notas:
(1) Entendo por “não-existência” todo processo que oculta realidades consideradas irrelevantes ou que são contrárias aos interesses hegemónicos. Na questão colonial, a produção de não-existências deu-se de forma deliberada e frequente, negando,ocultando e ignorando a existência do “outro”, do diferente, do subalterno como actores e factos dignos de serem considerados, reconhecidos e respeitados.
(2) SANTOS, Boaventura de Sousa. Terrorismo: dois discursos. Artigo de opinião publicado na Revista Visão, em 21/07/05, acedido em 13/04/2008, in: http://www.ces.uc.pt/opiniao/bss/135.php.
(3) Fonte: Wikipédia, acedido em 14/04/2008, in: http://pt.wikipedia.org/.
domingo, 13 de abril de 2008
O país que se considera o mais livre do mundo é o recordista em prisões (e prisões Negras)

Os índices de prisão são ainda maiores para alguns grupos, reflectindo uma realidade que vai além da questão criminal, açambarcando um campo delicado para o "país das liberdades e da igualdade". Um em cada 36 hispânicos adultos (os imigrantes mais comuns nos EUA) está atrás das grades. Entre os homens, um em cada em cada nove negros entre 20 e 34 anos está preso.
O relatório, feito pelo Pew Center, também descobriu que apenas uma em cada 355 mulheres brancas entre 35 e 39 anos está presa, assim como uma em cada 100 negras também.
A metodologia do relatório se diferenciou do usado pelo departamento de Justiça, que calcula o índice de pessoas presas usando a população total ao invés da população adulta como denominador. Com a metodologia do departamento, cerca de um em cada 130 americanos está preso.
Esses números alarmantes são o resultado da guerra às drogas dos anos 80. Em 1988, uma pesquisa mostrou que dois terços dos americanos aceitavam abrir mão de parte de sua liberdade se fosse esse o preço da vitória contra o crime. De lá para cá a criminalidade caiu rapidamente. Em todo o país, os índices de criminalidade voltaram aos números dos anos 60. Mas, nem por isso a população carcerária tende a cair. Como o uso de drogas cresce entre os jovens, e com as penas de prisão obrigatórias para quem é pego com drogas, a a superlotação das cadeias está garantida.
Nos anos 80 acreditava-se que o Crack era uma epidemia que ameaçava o país. Entre 1985 e 1995, o número de negros presos por drogas cresceu 707% contra 306% entre os brancos. Segundo o departamento de Justiça, 8,3% dos jovens negros entre 25 e 29 anos estão na cadeia contra 0,8% de brancos da mesma faixa etária. O encarceramento dos jovens negros agrava o problema do desemprego crónico nos guetos. Dificilmente um jovem que passou alguns anos na cadeia consegue emprego.
Os negros são apenas 12% da população americana, mas representam 60% dos condenados por uso ou tráfico de drogas. O departamento de Justiça prevê que no ano que vem os negros presos serão 1,43 milhão, ou seja, 70% de toda a população carcerária. As penas de prisão para os negros são mais longas. Nos crimes de estupro, por exemplo, verificou-se que em média os presos negros cumprem penas de 70 meses contra 56 para os estupradores brancos. Por qual motivo objectivo? Por serem negros! Está na pele.
A guerra às drogas iniciada nos anos 80 multiplicou os presídios, mas não reduziu o uso das drogas. Da população acima de 12 anos, 33% já usou Cannabis, a droga mais popular. Entretanto, o consumo dessa droga nunca ultrapassou 0,5% da população. Agora os governantes reconhecem o fracasso dessa guerra e buscam novas alternativas. Mas o encarceramento maciço da população dos guetos continua e ameaça agravar os problemas sociais das grandes cidades americanas.
Esta não é uma questão que pode ser lida apenas pelo vies da criminalidade. Este factor serve apenas para justificar interesses escusos que nunca são claramente apresentados. A crescente privatização do sistema prisional americano faz com que interesses lobistas de empresários do sector não permitam que os Senadores Congressistas americanos aprovem leis mais brandas e políticas alternativas para o combate ao uso de drogas e a criminalização no país. Para estes, o inchamento dos presídios é sinal de lucro garantido, uma vez que o custo é pago pela população, através do governo.sexta-feira, 11 de abril de 2008
Mimo Pernambucano: A prova!
Falei do povo que não se cansa de oferecer mimos, que é receptivo, carinhoso, amável, zeloso... e, passado alguns dias, recebi hoje, pelo correio, a prova de que não estou a apenas falar por falar. Recebi uma caixa pelo correio, vinda directamente do Recife, cheia deste bolo de rolo. Um presente significativo e sem igual. A originalidade da surpresa diz mais do que o conteúdo, que por si só, dispensa qualquer comentário adicional.
Foi tão bom ver, no meio de tantas correspondências de trabalho, contas a pagar, extratos de banco, etc, um carinho tão especial como este, tornou-me o dia mais gostoso, mais doce. De facto, o amor transforma as coisas e o mundo. Na minha experiência de vida quotidiana, tenho sentido a transformação operada por estes pequenos e significativos "atos de amor".
É preciso prova maior que esta????
Obrigado pernambucanos maravilhosos, é desta cultura da partilha e do cuidado que o mundo necessita para superar esta decadente e desumana ordem capitalista.
Beijo no coração de todos vocês, em especial do Nilton e da Dona Luci.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Malicious Software: hoje foi o dia do caçador!
Hoje, passei o dia quase inteiro em função de dar manutenção ao meu computador. Apesar de todos os cuidados e dos conhecimentos que tenho, pois frequentemente estou a dar cursos para difundir a “Cartilha de Segurança para a Internet”, produzida por nós no Comité Gestor da Internet do Brasil, fui pego de sobressalto com a infecção do meu portátil com um malware.
Código malicioso, em português, ou malware (malicious software), em inglês, é um termo genérico que abrange todos os tipos de programas especificamente desenvolvidos para executar ações maliciosas em um computador. Alguns exemplos de malware são os vírus, os worms (vermes) e bots, os backdoors, os cavalos de tróia (trojans), os keyloggers e spywares, e, os rootkits.
No meu caso particular, o malware que infectou a máquina é conhecido por muitos nomes. O nome do ficheiro principal é wintems.exe e tem os "auxiliares" hidr.exe e srosa.sys (possivelmente outros mais). Ele também é chamado de Bagle, ou Beagle.
Este simples código, que entrou em meu computador por alguma vulnerabilidade de segurança que ainda não consegui identificar, pode roubar senhas e informações pessoais, desabilita quase todos os antivírus e anti-spywares e impede que o sistema reinicie em Modo Seguro. Ele infecta a máquina com 4 ou mais arquivos e causa uma dor de cabeça sem tamanho. Deixa a máquina super lenta, desconfigura a função wireless e uma série de outros estragos que vão se acumulando, até o ponto de não ser mais possível recuperar os ficheiros e sermos obrigados a reinstalar o sistema. Não, sem antes ter causado danos, inclusivamente, ao hardware, danificando clusters do HD. Não é à toa que é chamado no ciberespaço de “praga”.
Bom, como é um problema muitas vezes silencioso, e como a maioria dos usuários comuns não consegue detectar este tipo de problemas no início, resolvi partilhar a solução, uma vez que, como disse anteriormente, perdi quase um dia inteiro na tarefa complexa e morosa de tentar reparar a máquina, e quase ficava sem sucesso. Graças a cultura da partilha, da Internet, encontrei a solução num fórum em inglês, onde um colega espanhol apresenta um programa bastante leve, capaz de remover o malware sem a necessidade de maiores danos para a máquina.
Descrevo abaixo os passo a serem seguidos:
- Baixe o programa (em espanhol) chamado EliBagle (possui apenas 45 KB)
- Instale-o no HD (hard disc – disco rígido). Demora pouquíssimos segundos.
- Rode o programa e verifique os HD´s de sua máquina em busca de spywares. Pode ser que ele peça para reiniciar o sistema, dependendo do caso. Reinicie e deixe o programa escanear o HD.
- Reinstale os sistemas de segurança que foram avariados, o anti-vírus, o anti-spyware, o firewal. Você pode testar e verá que o sistema Windows voltará a funcionar em Modo Seguro.