Quando o tempo faz-se sentir, acontecem emanações em nossas vidas, algumas vezes expressas fisicamente (cansaço, debilitações, excitação, ...), mentalmente (estresses, depressões, recolhimentos, ...). Uma das formas que ele se manifesta em mim é através da abertura da veia poética. E daí surgem coisas como esta:
O tempo quer fim
(Adalto Guesser)
Quente momento,
Que esfria com o tempo,
Que foge de mim.
É um triste tormento
Aceito o devir.
Ò tempo cruel
Por que roubas de mim?
Aquele momento,
De triste castigo,
Que fostes comigo
Início e fim.
Retenho bem perto
A doce ternura,
Palavras tão puras,
Tão duras, seguras...
O tempo quer fim.
Eu parto contendo,
Querendo esquecer
O choro trancado,
De um corpo cansado:
Difícil é viver!
E segue a vida,
Sofrida, ferida, sentida
De um sonho vivido
Que foi-se perdido
De ter-te em mim.
O tempo quer fim
(Adalto Guesser)
Quente momento,
Que esfria com o tempo,
Que foge de mim.
É um triste tormento
Aceito o devir.
Ò tempo cruel
Por que roubas de mim?
Aquele momento,
De triste castigo,
Que fostes comigo
Início e fim.
Retenho bem perto
A doce ternura,
Palavras tão puras,
Tão duras, seguras...
O tempo quer fim.
Eu parto contendo,
Querendo esquecer
O choro trancado,
De um corpo cansado:
Difícil é viver!
E segue a vida,
Sofrida, ferida, sentida
De um sonho vivido
Que foi-se perdido
De ter-te em mim.
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